Na fase inicial da doença, ocorre alterações metabólicas nas células ósseas, provocando o amolecimento articular e dor intensa e indefinida. A cartilagem que envolve a articulação tenta incansavelmente recuperar esta articulação amolecida, no entanto, trata-se de uma tentativa frustrada e a cartilagem acaba sofrendo lesão também.

Agora temos uma articulação danificada associada a uma cartilagem também danificada. O próximo passo é lesionar o próprio osso.
A longo prazo, o espaço articular é completamente perdido, a pessoa passa a ter movimentos reduzidos e rigidez articular, parecendo que sua articulação foi levemente soldada e que o seu curso de trabalho foi reduzido. Nesta etapa, não há dor, e não existem formas de reverter o quadro.
Existem dois sinais muito característicos desta patologia: “o bico de papagaio” na coluna vertebral e a “imobilização do antebraço que não consegue girar”. Isso não quer dizer, que em uma mesma pessoa, os dois sinais serão evidenciados.
Consequências da osteoartrite a longo prazo:
A principal consequência associada à osteoartrite é a artrose, que inicia-se no momento em que o espaço articular e a cartilagem que reveste a superfície óssea envolvida na articulação fora perdidas, permitindo que os ossos estabeleçam contato direto, atritando e sofrendo grande desgaste. Este quadro torna a articulação afetada inoperante em pouco tempo. Conclui-se então, que a artrose é uma consequência da osteoartrite e não uma doença isolada como muitos acreditam.