Não é de hoje que a saúde da mulher é tema de discussão nos meios de comunicação e preocupação do Governo Federal. Todos os anos campanhas de incentivo realizadas pelo Ministério da Saúde levam mulheres de todo país aos postos de saúde e unidades básicas para realizar tratamentos e exames preventivos.
Muitas mulheres reclamam de alguns sintomas, mas muitas vezes não vão ao ginecologista para averiguar coceiras, feridinhas ou pequenas inflamações na região íntima. Com tantos recursos e informações é quase impossível acreditar que mulheres ainda têm resistência para fazer papanicolau e os demais exames necessários.
A vulvite e a vulvovaginite são podem surgir em qualquer idade, mas será que todas têm conhecimento sobre o assunto e sabem como tratar?
O que é
Antes de tudo é preciso entender o que é, vulvite e a vulvovaginite caracteriza-se pelas inflamações na parte exterior do órgão genital feminino. As mesmas bactérias que originam a Candidíase, a Triconomíase e Clamídia podem desenvolver a vulvite e a vulvovaginite, por isso, é importante manter sempre a higiene íntima adequada.
Principal diferença entre vulvite e vulvovaginite e seus sintomas
O que difere a vulvite da vulvovaginite é, basicamente, o local em que ambas se manifestam. Enquanto a vulvite está presente na vulva, a vulvovaginite está na vulva e na vagina. Os sintomas de ambas são os mesmos:
- Coceira intensa na vulva
- Inflamação no local
- Vermelhidão
- Corrimento
- Inchaço
- Dor ao urinar
- Desconforto durante o ato sexual
Como elas surgem
A origem da vulvite e a vulvovaginite pode estar diretamente relacionado aos hábitos, desde o uso incorreto de cremes, sabonetes íntimos, lenços umedecidos e papeis higiênicos perfumados, calcinha de tecido sintético, amaciantes e demais produtos industrializados que possam permitir a proliferação de fungos e bactérias.
Algumas mulheres podem apresentar alergia a esses produtos, por isso, é fundamental tomar muito cuidado para não prejudicar a saúde íntima ao usá-los.
Como tratar a vulvite e a vulvovaginite
A melhor forma de tratar a vulvite e a vulvovaginite é através de medicamentos e cuidados diários. Se for preciso o ginecologista pedirá um exame, chamado vulvoscopia para facilitar a visualização da vulva e dar um diagnostico correto.
Depois do resultado, o tratamento efetivo dará início, com medicação via oral e aconselhamento sobre mudanças de hábitos, a começar pela substituição de peças íntimas para calcinhas de algodão, bem como orientação sobre a importância da higiene íntima diária e como evitar proliferação de fungos e bactérias no local.
A simples utilização de papel higiênico colorido e perfumado pode trazer complicações para a saúde da mulher, por isso, evite esses tipos de produtos. Mantenha sempre a região limpa, seca e opte por mudanças no dia a dia, como dormir sem calcinha para que o local esteja sempre arejado e livre de infecções.
O uso constante de calça jeans pode trazer problemas também, pois o acúmulo de bactérias na região da vagina pode aumentar causando problemas, evite esse material e dê preferência para tecidos leves. Sua saúde agradece.