Herpes: o que é, sinais e sintomas, tratamento e prevenção

Bem, e é só o nosso sistema imune declinar um pouco e pronto: aparecem aquelas benditas lesões causadas pelo vírus Herpes. Seja na mucosa, na genitália, pele ou orofaringe, a infecção não escolhe parte do corpo, sexo ou idade.

Feridinha no canto da boca? Pode ser herpes

Preparamos uma excelente matéria explicando tudo, tudo mesmo, sobre os mais variados tipos de herpes e suas formas de contágio. Boa leitura!

Herpes simples

É uma infecção causada por dois vírus da família Herperviridae, o VHS-1 e VHS-2 (Herpes simplex vírus). Acometem preferencialmente boca e genitália. A transmissão dá-se pelo contato direto com a lesão causada pelo vírus, ou seja, pelo contato pessoa-pessoa, e também por meio do beijo (na face e na boca), relação sexual, e compartilhamento de batom, copos e talheres. Os primeiros sinais e sintomas aparecem cerca de 2 semanas após o contato, e incluem: lesões nos olhos e lábios, gengivite, estomatite (inflamação na boca) e faringite, que são manifestações relacionadas ao VHS-1. Já o VHS-2 causa lesões na vulva, uretra, pênis, vagina, entre outras.

Observação: As lesões cutâneas manifestam-se como pequenas bolhas repletas de líquido cuja coloração varia de amarelo a branco leitoso; quando há ruptura das bolhas, há também a formação de crostas gerando ardência, coceira, dor e formigamento. No caso específico do herpes genital, o indivíduo infectado também pode apresentar febre e dor ao urinar.

A doença não tem cura e devido ao fato do vírus possuir um período de latência em seu ciclo, fase em que não causa nenhum prejuízo ao indivíduo, este acha que está curado, mas basta uma situação de estresse ou doença, que a lesão reaparece.

Como forma de tratamento os fármacos antivirais são os mais recomendados, sendo o Aciclovir o mais usado. Lembrando que esta droga não mata o vírus, apenas impede a reprodução, prevenindo assim o aparecimento da lesão. Além do mais, deve ser aplicado assim que surgir coceira e vermelhidão, pois se aplicado 72 horas após o surgimento das bolhas, a droga perde sua eficácia.

Para prevenir a infecção é importante lavar sempre as mãos antes e depois de tocar nas pessoas, usar preservativo durante as relações sexuais, não compartilhar objetos pessoais como batons e cremes e tentar, sempre que possível, controlar as emoções e evitar o estresse.

Herpes zóster

Também conhecida como cobreiro ou cobrão, a infecção é causada pelo mesmo vírus da catapora, o varicela-zóster e atinge principalmente idosos, imunossuprimidos e HIV – positivos. A manifestação clínica mais marcante é o aparecimento vesículas na pele, seguido de intensa coceira, vermelhidão, queimação, formigamento, dor de cabeça e febre. Uma peculiaridade da doença é que ela geralmente acomete apenas uma parte do corpo e abrange uma faixa bem demarcada, seguindo o trajeto do nervo acometido.

Neste caso, o tratamento inclui o Aciclovir (agente antiviral) e alguma droga analgésica, pois a dor manifestada é intensa e em alguns casos, incapacitante.

O herpes zóster geralmente é tratado em 2 a 3 semanas e sua recidiva é rara. Já se não tratado adequadamente, pode evoluir para cegueira (se a infecção acometer os olhos), surdez, sepse, neuralgia pós-herpética (persistência da dor mesmo após o tratamento das lesões), infecções bacterianas secundárias, e se houver acometimento dos nervos do rosto, pode ocorrer a Síndrome de Hawsay-Hurt, de prognóstico rum e recuperação pouco provável, caracterizada principalmente por paralisia facial e perda auditiva.

Aos primeiros sinais e sintomas, procure um médico!

Guia saúde da Mulher.

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