Aprenda como uma dieta para emagrecer funciona

Desconheço uma pessoa, seja ela homem ou mulher que não deseje ter o corpo considerado perfeito, com músculos tonificados, pouca gordura, muitas fibras e contornos bem delimitados. Para suprir este desejo, estratégias que englobam a alimentação e exercícios físicos são estabelecidas a todo momento, por várias pessoa diferentes, sejam elas profissionais da saúde ou mero especuladores.

A questão é: o que está por trás destas estratégias?

Na verdade, ninguém descobriu nada, as dietas para emagrecer e perder peso que funcionam são baseadas em condições fisiológicas e bioquímicas do funcionamento do nosso organismo.

As dietas para emagrecer são desenvolvidas através de uma espécie de engenharia reversa, onde conhecemos o funcionamento do organismo, estudando a fisiologia relacionada com a produção de energia e a bioquímica de sua transformação, nos possibilitando intervenção neste sistema.

Tudo em uma dieta seja ela uma dieta para emagrecer ou dieta para ganhar massa magra, ou mesmo uma dieta para ganhar peso, seu princípio, está diretamente ligado à produção e consumo de energia pelo organismo ao longo de sua vida.

A partir do momento, que você adquire ciência do mecanismo que o seu corpo utiliza para produzir energia e como ele a consome, fica bem mais fácil eleger dietas para emagrecer que funcionam e dietas para emagrecer que não passam de teorias infundadas.

Vamos lá…

O organismo humano, que é um sistema complexo, e vem se aprimorando por milhares de anos é formado por 80% d’água e os outros 20% de minerais e outras substâncias orgânicas. Daqui já tiramos duas conclusões: Precisamos de equilíbrio par funcionar e a água é fundamental para este equilíbrio.

Manter o equilíbrio do corpo não é fácil. Para isso, o organismo faz inúmeros cálculos estabelecendo uma serie de valores. O organismo calcula a energia basal gasta por ele, ou seja, a energia que o organismo extrai da dieta para manter todos os seus sistemas vitais funcionando. Também é calculado a quantia de energia a ser extraída da dieta necessária para desenvolver as atividade do dia a dia, e por fim, calcula a quantidade de energia que deve obter a partir da dieta para estocar e utilizar em períodos de escassez de fontes de energia.

Após fazer esta bateria de cálculos, o organismo ainda verifica tudo aquilo que deve ser eliminado e também se existem substâncias tóxicas ou prejudiciais à sua saúde, tentando a todo custo eliminá-las, mesmo que às vezes seja impossível.

Tendo conhecimento destes princípios, vamos estabelecer alguns pontos consideráveis antes de escolher uma dieta para emagrecer..

1. Devemos conhecer a quantidade de energia consumida pelo nosso organismo.

2. Devemos conhecer também, a quantidade de energia que precisamos para realizar as atividades do dia a dia.

Nota: Se somarmos esses valores, estabelecidos em “1” e “2”, teremos o valor energético de devemos consumir por dia.

3. Devemos conhecer o nosso metabolismo, a fim de estabelecermos a velocidade que o organismo metaboliza os nutrientes necessários para nossa nutrição.

4. Não mais importante, é preciso saber onde encontrar oferta de energia de qualidade para manter essa máquina orgânica que é nosso organismo em funcionamento, 24 horas por dia, 7 dias por semana.

Conhecendo os pontos citados, pergunta-se: de onde vem a energia da dieta?

Isso é fácil: Dos alimentos que consumimos ao longo de nossos dias.

Nossa dieta é composta de carboidratos, lipídios, fibras e minerais. Além disso, é necessário ingestão constante de água.

Quem processa essa “matéria prima”, é o sistema gastrointestinal, que se inicia na boca e termina no ânus. Participam também deste procedimento, dois órgãos: fígado e os rins.

Neste processo que consiste em obtenção, transformação e utilização de energia, quem é quem?

Então vamos lá…

As proteínas são importantes para a conformação e manutenção da estrutura física de nosso organismo, sendo utilizada como matéria prima para a produção de vários tecidos, principalmente o tecido muscular. Além disso, as proteínas são utilizadas para fabricação de enzimas e por consequência, do DNA.

Os carboidratos são moléculas energéticas utilizadas para impulsionar o sistema, como se fosse um combustível.

Os lipídios, encontrados com fartura na gordurinha da picanha, é extremamente importante para o organismo que fabrica com ele as membranas celulares, sintetiza hormônios, deposita-o ao longo do corpo, dando-lhe formato característico, como por exemplo, nas nádegas – o “bumbum”, das mulheres e os seios. Por fim, os lipídios também são convertidos em ácidos graxo e estocados no organismo. O estoque de energia é um item evolutivo incluído em nosso DNA, vez que na natureza, a oferta de alimentos é escassa. Este processo garante que mamíferos como o urso, possam ficar quase quatro meses do ano sem se alimentar, enquanto hibernam.

Infelizmente ou felizmente, nós não hibernamos, mais possuímos este item evolutivo em nosso DNA, estando mais expressivos em uns e menos em outros, talvez explicando o fato de que algumas pessoas ganham peso com tanta facilidade, por um mero descuido.

As fibras não possuem importância para oferta de energia, mais estudos comprovam que elas melhoram a funcionalidade do trato gastrointestinal, protegendo-o contra o câncer, protege o sistema cardiovascular e promove sensação de saciedade. Por isso, as fibras são tão incorporadas nas dietas para emagrecer.

Por fim, temos os minerais, sendo os mais importantes o cálcio, sódio e o potássio, entre outros. Os minerais estão diretamente ligados ao equilíbrio hídrico e osmótico do nosso organismo e ainda age na musculatura, em seu sistema contrátil, proporcionando o músculo a capacidade de se contrair e relaxar.

Acredito que agora seja possível entender porque a maioria das dietas não funciona: elas ignoram o princípio básico do funcionamento do organismo humano, o equilíbrio.

Como isso acontece?

Básicamente porque dietas para emagrecer que não funcionam restringem o organismos de substâncias fundamentais para o seu funcionamento. Se eu fizer uma dieta de proteínas, por exemplo, vou automaticamente negligenciar a ingestão de carboidratos, fibras, minerais e lipídios. Como vimos, estes elementos são importantes para manutenção de vários fatores que mediante suas ausências vão falhar. Além disso, uma dieta protéica a longo prazo pode causa insuficiência renal.


Dietas para emagrecer funcionam, desde que sejam equilibradas e atendam as necessidades de nosso organismo!

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