A importância dos contraceptivos para a história da mulher

Existem diversos tipos de anticoncepcionais, sendo os mais comuns, aqueles pertencentes à classe dos contraceptivos hormonais, que englobam os contraceptivos orais, adesivos, injetáveis e anéis vaginais.

contraceptivos para a história da mulher

Entre estes, os orais são os mais prescritos pelos médicos ginecologistas, que na cultura popular são conhecidos simplesmente como pílulas. Anticoncepcional é um fármaco que tem como objetivo, interferir no ciclo menstrual e impedir a ovulação, situação conhecida como anovulação.

O uso do anticoncepcional teve inicio no ano de 1.500 a.C, quando descobriram que o caroço de romã, que contém estrogênio, associada a uma pasta, poderia ser inserida no canal vaginal e evitar uma gravidez indesejada, no entanto, não se conhecia o porque da eficácia do método. Mais de 3.000 anos depois, em 1942, a progesterona foi descoberta e em 1950, os seus derivados, denominados de progestagênios, sendo este, o marco moderno na produção dos anticoncepcionais. Vinte anos depois, é anunciado a criação do contraceptivo oral Diane®.

No ano de 1987, foi possível entender melhor a biotransformação dos anticoncepcionais no organismo feminino, e com isso, a nova geração de anticoncepcionais apresentavam-se em doses bem menores, com menos efeitos colaterais e maior eficiência. Outro marco é estabelecido em 1990, quando o FDA, órgão americano semelhante a ANVISA brasileira, reconheceu os contraceptivos orais como fármacos seguros para o uso humano. Em 2006, o sendo demográfico brasileiro, feito através do IBGE apontou que 25,7% das mulheres entre 15 e 49 anos de idade usam pílulas.

Apesar das limitações éticas, morais, legais, culturais e religiosas que cercam o uso dos anticoncepcionais, sua descoberta, produção e comercialização foi um marco para a saúde e bem-estar da mulher.

Agora, a mulher pode efetivamente ingressar no mercado de trabalho, planejar sua família e ganhar maior liberdade sexual. O anticoncepcional elevou os níveis de bem-estar feminino, no que diz respeito a saúde, liberdade e socioeconômico também.

Artigos Novos no Guia De Saúde da Mulher.

Compartilhar é se importar!